Bolsonaro veta projeto que previa o dobro do auxílio emergencial a pais solteiros

Jair Bolsonaro vetou o projeto de lei que priorizava mulheres chefes de família no pagamento do auxílio emergencial. A medida também previa cota dupla a pais solteiros – R$ 1.200. A decisão saiu no Diário Oficial da União desta quarta-feira (29).

“Ademais, o projeto se torna inviável ante a inexistência nas ferramentas e instrumentos de processamento de dados, que geram a folha de pagamento do auxílio emergencial, de dados relacionados a quem possui efetivamente a guarda da criança”, argumentou o presidente.

Em contraponto, a decisão final ficará a critério dos parlamentares, que podem decidir se derrubam ou não a decisão de Bolsonaro.

Aprovado no Senado

No dia 8 de julho o Senado aprovou o projeto que dava prioridade às mulheres chefes de família e que também estendia a pais solteiros o pagamento do dobro da quantia do auxílio emergencial.

O texto também previa evitar algumas irregularidades que suspendiam o pagamento em dobro às mulheres que criam seus filhos sozinhas. Por exemplo, há relatos de que pais e outras pessoas utilizaram o CPF dos filhos para solicitar o benefício mesmo não morando com eles.

Portanto, o texto visava que a informação dada pela mulher deve ser priorizada acima de qualquer coisa, mesmo se o pedido tiver sido feito após o cadastramento de outra pessoa, como o pai dos filhos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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